quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Eleições 2020: Maia defende mudança que seria um “marco para a política”; saiba mais

Foto: Reprodução / GloboNews
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (20) que se houvesse um consenso, seria interessante a aprovação de mudanças no sistema eleitoral para as eleições municipais de 2020. Segundo Maia, seria um “marco para a política”em torno da aprovação de alterações no sistema eleitoral.
No entanto, para que a medida entre em vigor nas Eleições municipais de 2020, qualquer mudança nas regras devem ser aprovadas pelo Congresso Nacional até outubro, um ano antes do pleito. Pelo projeto, seriam realizadas já no ano que vem eleições no modelo distrital misto em cidades com mais de 200 mil habitantes.
Nesse caso, o voto distrital misto recebe esse nome porque contempla dois sistemas: o majoritário – hoje aplicado nas eleições para presidente, governador, senador e prefeito, que valeria para as escolhas nos distritos – e o proporcional, que privilegia os partidos como acontece hoje nas eleições para deputados e vereadores. Segundo o G1, nas cidades abaixo de 200 mil habitantes, as eleições seriam em sistema de lista fechada. Pelo modelo, vota-se na lista elaborada pelos partidos, e não diretamente no candidato, como é feito atualmente.
Maia falou sobre o assunto antes de embarcar para São Paulo. “Acho que seria um marco para a política a gente conseguir fazer as eleições municipais [de 2020] já nas cidades acima de 200 mil habitantes no sistema distrital misto e, abaixo, na lista fechada, como está proposto pelo TSE, a presidente Rosa [Weber], o ministro Barroso, e por todo o colegiado do TSE que acompanha o processo eleitoral do dia a dia”, disse Maia. “Eu espero ainda nesses próximos dias convencer o parlamento disso”, completou.
As discussões em torno de alterações no sistema, segundo Maia, seriam levadas diretamente ao plenário, sem passar por comissões da Casa. No entanto, o presidente acredita ser difícil construir maioria em torno da matéria. “Seria uma sinalização histórica do Congresso Nacional. A gente sabe que não é fácil, são mais de 23, 24 partidos aqui, tudo isso é difícil construir maioria”, declarou.

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