terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Envolvida em acidente com Boechat, empresa não podia fazer táxi aéreo, diz jornal

Foto: Radioactivity / Divulgação
A empresa RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda, dona do helicóptero de matrícula PT-HPG não estava autorizada a fazer o serviço de táxi aéreo, ou seja, a transportar passageiros de forma remunerada, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O helicóptero caiu nesta segunda-feira (11), em acidente que matou o jornalista Ricardo Boechat. Segundo publicação da Folha de S. Paulo, a empresa estava certificada para prestar Serviços Aéreos Especializados (SAE), que incluem aerofotografia, aeroreportagem e aerofilmagem.
“Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em vista essas informações, a Anac abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente”, afirmou a Anac, em nota.
O helicóptero, segundo a agência, estava em situação regular, com "Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até maio de 2023, e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até maio de 2019". A aeronave era pilotada por Ronaldo Quatrucci, que também morreu no acidente. Segundo a Anac, as licenças e habilitações do piloto estavam válidas. A aeronave tinha fabricação da Bell Helicopter. 

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