sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

R$ 1,2 MILHÃO! PT pede que PGR aprofunde investigação contra filho e esposa de Jair Bolsonaro

Foto: José Cruz / Agência Brasil
A informação divulgada nesta quinta-feira (6) pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que o filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, Flávio e sua esposa, Michelle, tenham recebido e movimentado dinheiro com destino desconhecido, o Partido dos Trabalhadores (PT) pediu que a procuradora-geral, Raquel Dodge, aprofunde investigações "acerca da origem e destinação" de R$ 1,2 milhão que foram movimentados por um ex-assessor e motorista de Flávio Bolsonaro, o PM Fabrício José Carlos de Queiroz.
O pedido partiu dos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Teixeira (PT-SP). Segundo a publicação, as atividades financeiras do ex-funcionário foram relatadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que as considerou atípicas e incompatíveis com os rendimentos oficiais e as atividades profissionais do policial.
Um cheque de R$ 24 mil destinado a Michelle Bolsonaro estaria entre as transações. Além disso, o motorista do filho de Bolsonaro fez ainda saques em dinheiro que chegaram a R$ 320 mil no período de um ano. Do total, R$ 159 mil foram sacados de uma agência bancária que fica no prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
"Esses valores [que passaram pela conta do ex-motorista de Flávio Bolsonaro] não era um mensalinho? Era o quê?", questiona o deputado Paulo Pimenta. Na representação, ele pede que seja apurada a participação de Flávio Bolsonaro e de Michelle Bolsonaro "em possíveis ilícitos criminais".
O documento do Coaf foi anexado a uma investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, realizada no mês passado e que levou dez deputados estaduais e seis funcionários da Alerj à prisão, acusados de receber um "mensalinho" num esquema de corrupção.

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