Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, determinou a troca do juiz responsável pelo processo que investiga políticos do MDB por associação criminosa, entre eles o ex-ministro baiano Geddel Vieira Lima.
Geddel está preso desde o ano passado após a Polícia Federal (PF) apreender R$ 51 milhões em um apartamento atribuído ao emedebista em Salvador.
Também foram acusados de fazer parte da organização criminosa o presidente Michel Temer, os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves, os ministros Moreira Franco (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Todos negam envolvimento em irregularidades.
Esta é a terceira vez que o processo vai mudar de juiz. O motivo da mudança não foi detalhado pela reportagem.
De acordo com o entendimento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), os fatos apurados têm relação com os crimes investigados nas operações Cui Bono e Sépsis, que apuram fraudes na Caixa Econômica Federal e no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).
O Ministério Público Federal (MPF) sustenta que os réus participaram de um esquema de desvio de dinheiro público e que existem robustos elementos que apontam que eles integraram uma organização criminosa. De acordo com a PGR, o grupo de políticos do MDB se organizou para desviar recursos da Petrobras e de outros órgãos do governo.
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