quarta-feira, 23 de maio de 2018

Política de preços

Foto: Reprodução
Em carta publicada nesta quarta-feira (16), a Fecombustíveis (Federação do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes), decidiu expor publicamente a insatisfação com a atual política de preços da Petrobras e a carga tributária de 50% do custo final da gasolina.

Desde outubro de 2016, que a Petrobras acompanha de perto a variação das cotações internacionais e do câmbio. No fim de junho de 2017, a estatal anunciou que os reajustes passariam a ser diários, para competir com a importação por terceiros.

Segundo a Fecombustíveis, entre 1º de julho de 2017 e 15 de maio de 2018, a entidade, a gasolina nas refinarias teve aumento de 42,25%. Nas bombas, o aumento acumulado é de 21,28%, estatísticas reveladas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

"A política de preços adotada pela Petrobras em suas refinarias está trazendo prejuízo para famílias e empresas brasileiras que dependem de um bem prioritário", diz a Fecombustíveis.

Nas últimas semanas, com a escalada do petróleo e do câmbio, os reajustes têm se intensificado. Entre o dia 30 de março e o dia 15 de abril, por exemplo, a alta da gasolina nas refinarias foi de 17%. No diesel, foram 20%.

A Petrobras alegou que não tem poder de formação de preços e que não deixará de vender combustíveis abaixo das cotações internacionais, política que gerou perdas bilionárias durante os governos petistas.

A Federação reconhece que a gestão da estatal tem melhorado suas contas e a atração de investidores, mas questiona o custo para o consumidor. "É injusto que o povo brasileiro, no meio de uma longa crise econômica, seja sacrificado para beneficiar uma única empresa que foi criada e se desenvolveu em cima do monopólio da indústria do petróleo."

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