Economia gerada por horário de verão não é relevante, diz economista

Foto: Agência Brasil

Motivo de alívio para alguns e tristeza para outros, o horário de verão, em vigor desde outubro do ano passado, termina na primeira hora deste domingo (18). 

À meia-noite entre sábado e domingo, os moradores de 10 estados e do Distrito Federal devem atrasar o relógio em uma hora.

A razão para adesão do horário de verão, justificado pelo Governo, é a suposta economia de energia para o país, uma vez que os cidadãos afetados pela medida utilizariam luz natural por mais tempo, diminuindo o consumo de eletricidade.

Na avaliação da economista Juliana Inhasz, professora doutora da Fundação Getúlio Vargas, do Centro Universitário FECAP e do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, a economia já foi maior, hoje em dia ela não chega a ser tão relevante.

De acordo com a professora, os brasileiros têm estendido seus horários e continuam gastando energia elétrica.

"As pessoas muitas vezes têm aproveitado esse horário de verão para estender muitas vezes as suas atividades produtivas e aí elas continuam usando a energia elétrica em períodos posteriores, então existe uma economia, mas essa economia não é tão grande quanto poderia ser", disse.