Foto: Reprodução/Internet
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir que presas grávidas ou com filhos até 12 anos cumpram prisão domiciliar até o julgamento deve diminuir a superlotação em unidades prisionais femininas. A informação foi divulgada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
De acordo com a coordenadora-geral de Promoção da Cidadania do departamento, Mara Fregapani, a previsão do órgão é que o número de mulheres beneficiadas seja de até 15 mil, número maior do que o apontado inicialmente por outras entidades.
Ainda assim, a expectativa é que o desencarceramento traga alívio em algumas unidades. "Em um número de 726 mil presos, [falar em 15 mil] não é um impacto tão grande. Mas considerando que há poucas unidades exclusivas femininas, esperamos que a condição do encarceramento feminino melhore", afirma.
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