segunda-feira, 19 de junho de 2017

Joesley se contradiz e levanta dúvidas sobre contato do empresário com Temer

Foto: (Reprodução)
Uma entrevista concedida neste final de semana pelo empresário da JBS a uma revista despertou a dúvida sobre as informações passadas por Joesley no depoimento à PGR (Procuradoria Geral da República), em delação premiada.
Joesley indicou uma data diferente sobre seu primeiro contato com o presidente Michel Temer e apresentou nova versão sobre os encontros iniciais com o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
"Conheci Temer através do ministro Wagner Rossi [PMDB], em 2009, 2010. Logo no segundo encontro ele já me deu o celular dele. Daí em diante passamos a falar. Eu mandava mensagem para ele, ele mandava para mim. De 2010 em diante. Sempre tive relação direta".
Em delação premiada o empresário declarou à PGR que conheceu Temer depois da eleição do peemedebista como vice-presidente na chapa da petista Dilma Rousseff. Temer tomou posse no cargo em 1º janeiro de 2011, portanto depois de "2009, 2010".
A segunda contradição foi em relação ao contato de Joesley com Rodrigo Loures - que está preso em Brasília após ter recebido uma mala com R$ 500 mil da JBS. O empresário da JBS afirmou ter sido dele a iniciativa de procurar Loures para estabelecê-lo como um novo interlocutor no Planalto. Alegou que o fez após denúncias atingirem seu contato com o então ministro Geddel Vieira Lima (PMDB)
Na entrevista à revista, Joesley inverteu a ordem dos acontecimentos e omitiu a história da iniciativa de seu telefonema a Loures. Ele alegou que conhecia Loures "apenas de vista".

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