quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

DESDE 2012:Brasil segue em penúltimo lugar na lista de competitividade da CNI


Foto: Divulgação/CNI
Após quatro anos, o Brasil conseguiu se manter em 17º lugar num ranking de competitividade elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que leva em consideração 18 países.
O Brasil ficou à frente apenas da Argentina, que amarga à última posição. Em primeiro lugar, está o Canadá, seguido pela Coreia do Sul, Austrália e China, países considerados com "economias similares".
Segundo a entidade, a resseção fez com que o Brasil recuasse em quatro fatores avaliados, disponibilidade e custo da mão de obra, ambiente macroeconômico, competição e escala do mercado doméstico e tecnologia e inovação e avançasse em apenas um, a educação.
“O Brasil precisa valorizar a competitividade se quiser sobreviver em um mundo globalizado", disse o gerente-executivo de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca.
Ele afirmou que o principal problema do Brasil é o custo da mão de obra, e não a remuneração paga.
"Não é que o Brasil tenha o salário mais alto. O grande problema que gera é a baixa produtividade. A gente está lá em baixo e isso puxa o país [para baixo no ranking geral]".
Renato afirmou que o Brasil tem que ampliar os investimentos e aumentar a eficiência na aplicação de recursos públicos e privados em áreas que aumentem a produtividade, para poder competir com os outros países.
Para o ranking de competitividade, a CNI avalia nove fatores: disponibilidade e custo da mão de obra; disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística; peso dos tributos; ambiente macroeconômico; competição e escala do mercado doméstico; ambiente de negócios; educação; e tecnologia e inovação.

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