segunda-feira, 30 de novembro de 2015

HISTÓRIAS DO RÁDIO ITABUNENSE

É de casa!

Três programas, há cerca de 20 anos, eram gerados direto da casa dos apresentadores. Como a rádio Difusora funcionava ao lado do parque de transmissão, no bairro São Lourenço, havia dificuldade de transporte para o local, principalmente para quem trabalhava mais cedo. São os casos de Florentina Jirimun e Manoel Messias. Florentina tinha um equipamento de transmissão (foto) instalado em sua casa no bairro Santo Antonio e, quando terminava O Despertar de Minha Terra, que começava às 4 horas, Manoel Messias emendava às 6 horas com o Esportes em Destaque, direto do São Roque. Ele também tinha um material idêntico em sua residência. O operador ficava na técnica de som instalada ao lado do Posto Atalaia. Havia uma interação tão perfeita entre o operador e o locutor que o ouvinte nem desconfiava que o programa estava sendo realizado de outro lugar que não era o estúdio da emissora. Um pouco antes, Titio Brandão, com a saúde debilitada, já não conseguia se deslocar para o estúdio da Difusora e também foi disponibilizada uma maleta de transmissão em sua casa, no Pontalzinho, para a apresentação de seu programa vespertino. Todos trabalhavam com uma linha privada (LP), e o som era tão bom quanto o do estúdio. Hoje, com a utilização do celular, a mobilidade é o diferencial, mas a qualidade de som não é tão boa e o tempo de utilização do aparelho, numa transmissão, é limitado. A RD tinha uma LP em cada campo de futebol da cidade, no hospital, na polícia, na praça Adami, além de um carro de reportagem (O Papagaio) na frequência VHF que fazia transmissões ao vivo de qualquer local da região (num raio de 30 km), sempre com um repórter ao vivo.

por - Robério Meneses Cunha

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